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Em fevereiro de 2001, o Beato Papa João Paulo II erigia os Arautos do Evangelho como uma Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício, se exprimia ele em língua portuguesa a todos que compunham a Sala de Audiência Paulo VI, em Roma: “Saúdo… de modo especial o numeroso grupo da Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício, Arautos do Evangelho, para que sendo fiéis à Igreja, ao seu Magistério, permaneçam unidos aos seus pastores e anunciem corajosamente, pelo mundo inteiro, a Cristo Nosso Senhor. Sede mensageiros do Evangelho pela intercessão do Coração Imaculado de Maria!”

Nessa ocasião a imagem do Sapiencial e Imaculado Coração de Maria foi levada por Mons. João Clá S. Dias ao Santo Padre que a abençoou e coroou-a e, em pouco tempo, muitas missões foram sendo realizadas, com a Imagem Peregrina, por todos os recantos das nações onde atuam os Arautos do Evangelho, de modo especial o Brasil, berço da associação.

Nos dias de 5 a 11 de dezembro, a comunidade de Vera Cruz – SP foi visitada pelos membros da Cavalaria de Maria que se esforçaram para atingir o maior número possível de casas e estabelecimentos comerciais ou públicos do território do Santuário do Sgdo. Coração de Jesus.

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Uma feliz coincidência, a seguir um curto trecho da Carta Encíclica do Papa Pio XII, 50 anos antes da aprovação pontifícia citada acima, este escrito da pena do Vigário de Cristo levava o título de Arautos do Evangelho em latim: EVANGELII PRAECONES.

SOBRE O FOMENTO DAS MISSÕES

Ao decorrer o vigésimo quinto aniversário da publicação da encíclica “Rerum Ecclesiae”, em que nosso predecessor de imortal memória Pio XI procurou com normas sapientíssimas promover o desenvolvimento das missões católicas, de novo se apresentam ao nosso espírito, de modo vivíssimo, os arautos do evangelho, que nos imensos campos das missões se afadigam “para que a palavra de Deus se propague e seja glorificada” (2Ts 3,1).

E, ao considerarmos quão grande progresso neste intervalo de tempo obteve esta tão santa causa, invade-nos grande alegria. Como tivemos ocasião de lembrar em 24 de junho de 1944, falando aos diretores das Pontifícias Obras Missionárias, “a atividade missionária, tanto nos países já iluminados pela luz do evangelho, como no próprio campo das Missões, atingiu tal intensidade, tal amplitude externa e tal vigor interno, como não se encontram talvez em nenhuma época da história das missões”.