Imaginemos que há quase dois mil anos atrás dois peregrinos cristãos estivessem caminhando pela famosa cidade de Éfeso, e, passando diante de uma de suas residências, dissessem um para o outro: “Vamos parar aqui em frente a esta casa, onde mora a dulcíssima Mãe de Jesus, junto com o venerável Apóstolo João. Ó! Que alegria estarmos aqui!” De repente, começasse a chover, a porta se abrisse, e quem estivesse diante deles? A própria Santíssima Virgem, que os convidasse para adentrar em seu lar, onde poderiam esconder-se da chuva e com ela terem um pouco de sagrado convívio… Que sublime graça para nossos hipotéticos peregrinos! Estar diante da própria Santíssima Virgem, e poder ouvir dela pequenos fatos de sua intimidade com Nosso Senhor!

Podemos afirmar que algo semelhante aconteceu na cidade de Vista Alegre (RS), com relação à procissão luminosa. A Virgem Santíssima “pregou” maternalmente “uma peça” em todos os seus participantes, visto que, amainando a chuva durante a Santa Missa, deu oportunidade para se iniciar a caminhada. Entretanto, depois de os fieis haverem rezado uma dezena, grossas gotas passaram a descer novamente do céu, fazendo com que todos corressem pressurosamente até a igreja matriz. Lá, continuou-se a recitar o terço.

Malograda procissão ou oportunidade única de um convívio mais intenso com a Santíssima Virgem, presente como que misticamente em sua imagem peregrina? Para respondê-lo basta ter testemunhado o ambiente de graças que se formou dentro do recinto sagrado durante este momento forte de oração…