Da Cruz à Luz
Tríduo Pascal: a mais alta celebração litúrgica da Santa Igreja Católica. Neste, por assim dizer, “jogo de luzes e trevas, de alegrias e tristezas” (Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP), contemplamos Jesus a instituir o Santíssimo Sacramento; contemplamos o Senhor a ser entregue por Judas, a ser julgado pelo Sinédrio, a ser condenado à morte por Pilatos; contemplamos o Homem-Deus flagelado, coroado de espinhos, carregando sua dolorosa Cruz; contemplamos a Jesus crucificado e morto; contemplamos a Mãe Dolorosa sendo entregue pelo próprio Nosso Senhor como Mãe a São João, o Evangelista, o Apóstolo virgem; contemplamos o corpo de Jesus sem vida posto no sepulcro… Enfim, contemplamos um Deus feito homem aniquilado por nossos pecados, destruído por nossos crimes e… ressuscitado dos mortos, para nos fazer retornar à verdadeira vida, a vida da Graça, semente da Glória e da nossa própria ressurreição corpórea com Cristo.
Celebrar, portanto, este Mistério Pascal de Cristo significa participar da Sagrada Liturgia digna, atenta e devotamente, com o fito de obter as graças para vivê-lo em nosso dia-a-dia de cristãos. No Mistério Pascal de Cristo, somos convidados a abraçar nossa própria cruz, a nos deixarmos nela pregar na esperança de um dia termos parte com Nosso Senhor no sacrum convivium, no Sagrado banquete da Páscoa Eterna. É nesta esperança que todo católico participa da celebração do Tríduo Pascal, renovado a cada ano.
É, com efeito, nesta esperança que a Cavalaria de Maria participou ativamente das celebrações litúrgicas do Tríduo Pascal deste ano de 2013 na Paróquia Nossa Senhora do Amparo, em Teresina – PI, animando-as e sacralizando-as através dos cânticos, das leituras bíblicas, procurando dar seu contributo para o enriquecimento do cerimonial – o que, aliás, nesta paróquia já se procura fazer de um modo já sobremaneira esmerado.
Foram dias de muita graça, muita bênção! Obviamente, dias de bastante trabalho para os Cavaleiros e para nós, que servimos na Liturgia da Matriz do Amparo.
A recompensa, o resultado, não são aplausos, não são elogios, mas a operação misteriosa, invisível, escondida, da graça de Deus em nossos corações, levando-nos a viver o que bem disse o Revmo. Pe. Wanderlei na homilia da Missa das 11h: “Fomos feitos não para sermos covardes, mas para sermos heróis”.
Acabou o tempo da penitência, do jejum; estamos no tempo do Aleluia, da alegria! Mas em ambos, e em toda a nossa vida, estamos no tempo de inclinar o coração aos mandamentos do Senhor e viver santamente.
Obrigado, Cavaleiros. Foi uma grande honra para nós.
Deus abençoe a próxima missão dos senhores!
Jesus sempre trás luz a todos os seus filhos, pois ELE é a nossa luz entre as trevas.