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O supremo exemplo que nós como cristãos devemos seguir é de nosso Divino Fundador. Ele quis vir ao mundo por meio de Maria; quis submeter-se a Ela em seu claustro e nos trinta anos de sua vida oculta. Quis começar com Maria sua vida pública, através do milagre das Bodas de Caná. Quis oferecer com Ela o seu supremo sacrifício no alto do Calvário, tendo-a de pé junto à Cruz, toda banhada em lágrimas, entregando-a a João, fazendo-a verdadeira mãe espiritual de seu discípulo amado, tendo-o como figura de todos os membros de seu Corpo Místico.

É de se crer que, quando Cristo ressuscitou, concedeu a Maria o grandioso privilégio de ser a primeira a contemplá-lo em seu corpo glorioso, como prêmio de sua profunda Fé, que sustentou todo o universo.

Quando Jesus elevou-se ao Céu, estava presente no alto do Monte das Oliveiras nada mais nada menos que sua Santíssima Mãe, e, no momento em que se reuniram os discípulos apavorados, no Cenáculo, estava lá Ela, cheia de confiança a animá-los, obtendo para eles, de seu Divino Filho, o Dom do Espírito Santo, que os transformou inteiramente, tornando-os verdadeiros apóstolos.

Com efeito, Maria, após terminar o curso de sua vida terrena pleníssima de virtudes, foi elevada ao Céu, onde foi coroada e glorificada pela Santíssima Trindade, da qual Jesus é a Segunda Pessoa, o Verbo de Deus.

Se Jesus, com o Pai e o Espírito Santo, quis coroar sua Mãe como Rainha, nós, que no dizer de São Paulo, somos outros cristos, não devemos desejar fazê-lo?

É com esse sublime desejo, isto é, o de coroar a própria pessoa de Maria se tal fosse possível na presente circunstância, que os fieis da Paróquia São José, reunidos na Comunidade Santa Rita de Cássia, representados pelo seu pároco, o Revmo. Pe. Tiago, após solene Celebração Eucarística, cingiram a sagrada fronte da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, numa cerimônia que não foi somente pomposa pelos gestos, brados e melodias, mas pelos corações que palpitavam profundamente de amor pela sublime Rainha Celeste, como que a lhe dizer:

“Ó, Maria, eis o nosso anelo: o de ver-vos coroada na terra, como fostes por Jesus no Céu. Queremos reconhecer-vos como nossa Rainha, a exemplo de Vosso Divino Filho, a fim de que, desse modo, sejamos por Vós conduzidos à Pátria Celeste, onde gozaremos, de uma vez por todas, da suprema felicidade, a visão beatifica”.