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Nos dias da Missão Mariana acontecida em Matão – SP (15 a 22/12), a comunidade da Paróquia do Divino Espírito Santo foi contemplada, diariamente, com a Missa matutina e vespertina.

Tendo em vista o Santo Natal que se aproximava foi considerada, numa das celebrações, a história da canção mais terna e que mais exprime o espírito natalino, o famoso “Stille Nacht”, tão conhecido como “Noite Feliz” em nosso vernáculo.

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Transcrevemos em breves linhas como surgiu esta maravilhosa canção na história da Cristandade:

Noite Feliz

Conta a tradição haver nascido esta famosa canção do coração de dois homens. Um deles foi o padre Joseph Mohr, a quem podemos imaginar no pequeno povoado austríaco de Obendorf, no ano de 1818, preparando seu sermão para a Missa do Galo. Eis, que enquanto ele se encontrava imerso na leitura das Sagradas Escrituras, deitando toda sua atenção sobre elas, tocou à sua porta uma camponesa pedindo-lhe ir abençoar o bebê recém-nascido de um lenhador.

O sacerdote agasalhou-se e acompanhou a boa mulher até a humilde cabana. Banhado por débil luz e aquecido por fraca lareira, um leito simples acolhia a jovem mãe com o recém-nascido doce e serenamente adormecido em seus braços, aguardando ser abençoado.

Quanta paz! Quanta inocência! Quanta presença do sobrenatural havia naquela singela cena!

No retorno, um poema fluiu com extrema facilidade de sua pena descrevendo os sentimentos que embalaram sua alma na pobre choupana. Estava escrito o Stille Nacht, que conhecemos como Noite Feliz!

Na manhã seguinte, o padre Mohr procurou seu amigo, Franz Gruber, professor de música, e mostrou-lhe as linhas que havia escrito. Gruber se encantou com a poesia e logo compôs uma melodia para ela. A partir daí a canção foi sendo difundida aos poucos pelo mundo e traduzida para incontáveis idiomas.

Deixemos que os acordes do Stille Nacht nos transportem misticamente à gruta de Belém, onde Deus se fez Homem em uma “noite feliz”!