Variadas são as vias que o Espírito Santo traça para cada alma com o fito de elevá-las à perfeição da caridade. Algumas foram preservadas por Deus desde a sua mais tenra idade na mais completa inocência, passando uma longa existência sobre a terra, sendo sepultados seus corpos sem jamais haverem ofendido a Deus. Outras, após um longo período afundadas no afastamento da Lei de Deus, foram contempladas pela Divina Misericórdia com graças eficazes na linha de uma profunda conversão. Exemplo deste segundo caso, encontramo-lo na elevada figura de Santo Agostinho, o Bispo de Hipona.

“Deus não deixará de converter um filho pelo qual foram derramadas tantas lágrimas”, disse um bispo à sua santa mãe Mônica. De fato, após longos anos entregues à oração, ao pranto e à penitência, esta grande dama viu seu amado filho entrar para as fileiras do Catolicismo, tornando-se este mesmo um grande bispo, sapientíssimo Padre da Igreja, que soube em sua vida defender a verdadeira fé do ataque dos inimigos, e depois da morte, pela profusão e profundidade de seus ricos ensinamentos relegados à posteridade, tornou-se um sublime doutor e baluarte da ortodoxia, cuja autoridade possui uma força quase que incontestável para toda a Santa Igreja de Deus.

Com efeito, foi exatamente na memória de Santa Mônica (27 de agosto de 2012), mãe de um santo bispo, que foi celebrada por um zeloso prelado (S. Excia. Revma. Dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo diocesano de Cascavel – PR), a Santa Missa que deu início às Missões para Cristo com Maria na Paróquia Cristo Rei, em Lindoeste – PR, abrindo mais uma temporada missionária, agora no oeste paranaense.