A verdadeira paz, como alcançá-la?

“De onde me vem esta alegria de receber em minha casa a Mãe de meu Senhor?(Lc 1, 43)”, foram as inspiradas palavras dirigidas por Santa Isabel a Maria Santíssima, ao recebê-la em sua casa.

Santa Isabel, ao proferi-las, não queria nada mais do que glorificar a Maternidade Divina de sua santíssima prima. E, que incomensurável graça recebeu Santa Isabel ao fazer tão solene e rutilante ato de fé? Sua santificação e a de seu filho, João Batista.

Eis que se encerra mais um ano – 2012 – e inicia-se um outro, dentro de uma calamitosa perspectiva. É a humanidade cada vez mais imersa no pecado, no orgulho, no egoísmo, na sensualidade e… a procura da paz.

Santa Isabel, por meio de uma robusta fé, obteve para si e para seu filho, como acima foi afirmado, a santificação. Ser santo significa, antes de tudo, estar em paz com Deus e, por conseguinte, consigo mesmo e com os irmãos. É a paz, portanto, uma das principais características da santidade, a qual tem como princípio a virtude teologal da fé.

Santa Isabel creu na Maternidade Divina: eis justamente o sublime privilégio de Nossa Senhora que a Igreja Católica celebra solenemente em sua liturgia todo dia 1º de janeiro.

Uma das razões pelas quais a Esposa Mística de Cristo instituiu esta comemoração para iniciar o ano civil não terá sido esta: o de alimentar nos corações dos fieis uma profunda fé numa tão extremosa Mãe, que teve a ventura de trazer ao mundo o Salvador, o Homem-Deus, o Príncipe da Paz?

Crer na Mãe deste Deus Salvador, nesta grandiosa Senhora que afirmou em Fátima “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”, eis um dos principais anelos dos Arautos do Evangelho para uma humanidade que inicia mais um ano de sua história. Não será esta a solução para tantas calamidades que já se sucedem e para tantas que possivelmente estão para acontecer? Não será este o caminho através do qual este mundo obterá a paz pela qual tão sofregamente anseia? Não terá tido razão o Santo Padre Bento XVI ao proclamar 2013 como o Ano da Fé?