Estrela da Manhã
Estrela da Manhã. A respeito deste expressivo título com o qual invocamos Nossa Senhora em sua Ladainha, tece um ilustre pensador católico brasileiro, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, o seguinte comentário:
“A estrela da manhã aparece no período incerto entre a noite que ainda existe, e o dia que timidamente vai nascendo”.
“Não é bem essa a época em que vivemos, na qual imperam as trevas da Revolução, porém na qual já se pressente o triunfo do Sapiencial e Imaculado Coração de Maria, prometido por Nossa Senhora em Fátima?”
“Portanto, é a Maria enquanto Stella Matutina, enquanto a Estrela que anuncia como iminente a aurora de seu Reino, é a Ela que devemos recorrer nas dificuldades referentes à causa contrarrevolucionária, em nosso apostolado, e em todas as ocasiões em que a piedade sugira essa invocação.”
“Estrela da Manhã, Vós que fostes, durante a noite inteira da espera, a nossa luz e a promessa do alvorecer, fazei com que desponte o quanto antes o dia de vosso Reino!”
Corroborando as palavras acima citadas, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, E.P., em sua obra “Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado”, profere a seguinte afirmação: “A evocativa beleza desse corpo celeste refulgindo nos albores do dia constitui expressiva representação do esplendor da verdadeira Estrela da Manhã, Maria Santíssima”.
Stella Matutina, Estrela da Manhã, eis uma invocação da Santíssima Virgem tão cara aos Arautos do Evangelho e a todos os homens e mulheres de boa vontade que esperam a transformação deste mundo, tão amargamente afundado numa noite mil vezes mais obscura do que a mais obscuras das noites: a noite do pecado.
Efetivamente, foi justamente numa noite, numa feliz noite, em que brilhavam no céu uma miríade de estrelas, que pequeninos e luminosos astros vieram juntar seu brilho ao dos resplendentes corpos sidéreos. Sim, foi na magnífica noite de 5 de junho de 2013 que fieis da Paróquia Sagrada Família, em Araraquara (SP), portando velas e tochas e rezando o terço, louvaram com verdadeiro entusiasmo a Estrela da Manhã, cuja imagem peregrina foi conduzida em andor pelas ruas desta famosa cidade paulista.
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