Por que Me crucificas?…

No momento que o sacerdote tomava em suas mãos a hóstia com o fito de consagrá-la, ouviu uma voz dela proveniente: “Por que Me crucificas tu de novo?” “Como, Senhor?” – lhe perguntou o sacerdote, inteiramente surpreendido.  “São teus pecados os que Me crucificam” – respondeu‑lhe aquela voz – “e preferiria ser crucificado outra vez que ver a meu Pai ofendido pelos pecados que cometeste. E Me crucificas ainda, porque tens ciência e o que é necessário para pregar o rosário de minha Mãe, e por este meio instruir e desviar muitas almas do pecado; tu as salvarias impedindo grandes males, e não o fazendo sois culpado dos pecados que elas cometem!” Estas responsabilidades terríveis motivaram o bem‑aventurado Alain de la Roche – este era o nome do sacerdote – a pregar incessantemente o rosário. (Adaptado da obra “O segredo admirável do Santo Rosário” de São Luís Maria Grignion de Montfort).

O pequeno e significativo fato acima narrado nos deve estimular a não somente recitarmos o nosso terço diário, mas, outrossim, a ensinar esta devoção a tantos outros que dela ainda estão afastados, pois desta maneira estaremos contribuindo para sua salvação. Por esta razão, também nós, rezemos e propaguemos o santo rosário, a fim de vermos nossos pecados perdoados; rezemos e propaguemos o santo rosário, a fim de podermos contemplar a salvação de tantos que estão a se transviar pelas vias do pecado; rezemos e propaguemos o santo rosário, a fim de que contribuamos para que venha o quanto antes sobre o mundo o triunfo do Sapiencial e Imaculado Coração de Maria! Cuidemos para não tornar a crucificar Nosso Senhor rejeitando esta singela e salutar devoção.

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          Confira aqui as fotos da Santa Missa de abertura da Semana Missionária na Paróquia Santo Antônio, em Palmital – SP, realizada na noite de segunda-feira, 27 de janeiro de 2014, e presidida pelo Pe. Leandro César Martins (pároco). Antes da celebração, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima foi recebida pelos fieis no trevo localizado na entrada da cidade, e conduzida em carreata até a igreja matriz.