Uma chuva de graças

Após três anos e meio de seca sobre o reino de Israel, anuncia o profeta Elias a chegada de uma torrencial chuva que finalizará este tempo de castigo. Esta forte precipitação é, com efeito, o sinal de que a bênção de Deus retorna para este povo, o qual já terminou de expiar suas faltas. É este fenômeno atmosférico, portanto, neste caso, nada menos que um rutilante símbolo da Divina Misericórdia.

Verdadeiramente, quis o Senhor manifestar ao mundo sua infinita misericórdia e bondade, enviando seu Filho Unigênito, cujo advento é comparado pelas inspiradas palavras das Escrituras a uma forte chuva, a uma autêntica, por assim dizer, chuva de graças.

Foi justamente sob semelhantes condições meteorológicas que se realizou o encerramento das “Missões para Cristo com Maria” em Albertina – MG. Assim, seguramente, desejou Nosso Senhor manifestar o quanto quer cumular de abundantes graças este povo cheio de Fé que, apesar das dificuldades que esta situação climática sempre oferece, em grande número participou da Santa Missa após a qual se procedeu à procissão luminosa e, em seguida, à cerimônia de coroação da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima.

Tão grande foi a manifestação de bondade do Imaculado Coração de Maria que permitiu que houvesse, após a Santa Missa, uma curta estiagem, a fim de que se pudesse realizar a procissão luminosa, a qual, por certo, foi intensamente pervadida de graças e bênçãos celestiais.