“O terceiro fruto do Espírito Santo é a paz, que é a tranquilidade da alma na ordem de suas relações com Deus, consigo mesma e com os homens”.
Justamente, eis a grande definição da verdadeira paz, entendida como fruto do Espírito Santo. Para que haja paz, faz-se necessária antes de tudo a ordem. E por ordem deve entender-se a perfeita harmonia nas relações do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com os outros homens. Todavia, esta ordem sem tranquilidade, isto é, sendo objeto de ameaça seja externamente, seja internamente, não pode considerar-se paz. Para que haja paz se faz mister a ordem e a tranquilidade; estes são os elementos essencialmente necessários para a realização da paz.
Eis um sublime exemplo de paz: Maria Santíssima, a qual “gozava sempre de uma paz perfeitíssima, que nenhuma adversidade podia perturbar”.
Para comprovar esta verdade, basta conferir os trechos das Escrituras que tratam sobre ela. Sua paz para com Deus: “Eis aqui a escrava do Senhor” (Lc 1, 38). Sua paz para com o próximo: “Eles não têm mais vinho” (Jo 2,3). Sua paz para consigo mesma: no alto do Calvário.
Peçamos a Maria a sublime graça de sermos pervadidos com o oceano de paz que inunda seu Sapiencial e Imaculado Coração, e que aprendamos com ela a sermos pacíficos e pacificadores numa realidade que cada vez mais está a se distanciar dos verdadeiros caminhos da tranquilidade da ordem de Cristo no Reino de Cristo.
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As Missões para Cristo com Maria na Paróquia Nossa Senhora do Carmo encerraram-se na noite de 6 de outubro de 2013 com uma solene celebração eucarística, após a qual o Revmo. Pe. Wesley de Sousa Macedo (pároco e presidente da celebração) coroou a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, consagrando seu amado rebanho ao Imaculado Coração de Maria.
(A fonte das citações do presente “post” é a obra Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado, da autoria de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP)
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