Tempo houve em que os meios de guardar para a posteridade os fatos mais marcantes da existência se resumiam em duas formas: de cor – de coração, a transmissão das recordações de geração em geração – ou, à maneira escrita – a partir da Antigüidade.
Esses meios rudimentares foram ao longo do tempo sendo substituídos ou incrementados por outros meios de gravação da voz e dos fatos.
Porém, o provérbio latino continua com a eficácia de sempre quando o objetivo é sublinhar um grande acontecimento para que seja conhecido no futuro: “Verba volant, scripta manet”. (As palavras voam, a escrita permanece)
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Com este intuito, encerrada a Missão Mariana na Paróquia de Santo Antônio de Pádua, em Araxá – MG, destacamos a presença de toda a Comunidade araxaense nesses dias, de visitação de porta em porta, nas celebrações e também a participação dos seguintes clérigos e religiosas:
– Pe. Marino Molina (pároco)
– Pe. Carlos Alexandre de Souza (vigário)
– Pe. Francisco Katsumassa Sakurata, EP (coordenador da missão dos Arautos)
– Pe. Wanderlei Dansiger Xavier, EP
– Diác. Délio França
– Diác. José Eustáquio Ferreira
– Diác. Helvécio Tormin Brito
– Congregação das Irmãs Discípulas de Jesus Eucarístico
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A seguir, a mensagem do Pe. Marino que, ao término deste dia de júbilo, exprimiu o que lhe passava pela mente e pelo coração findada a Semana Missionária:
Nossos poetas românticos sabiam dizer com beleza e ternura as coisas mais simples da vida. Um deles, visitando já adulto a casa paterna, onde passou os anos felizes da infância, fecha o soneto com chave de ouro: “Chorava em cada canto uma saudade”.
No dia em que a Liturgia celebra a Cátedra de São Pedro (22 de fevereiro de 2001), o Espírito Santo suscita na sua Igreja mais um dom, Mons. João Clá Dias e seus filhos – Arautos do Evangelho – recebem a instituição pela Santa Sé como Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício.
A presença em mais de setenta e oito países, testifica que a pequena semente lançada por Mons. João Clá Dias, se tornou uma árvore frondosa, rica de frutos do Espírito.
Frutos que pudemos experimentar nesta abençoada semana onde parecia o céu estar aberto derramando graças sobre nossa paróquia e nossas famílias através da Cavalaria de Maria que com sua missão anunciando o Evangelho, os preceitos do Senhor e da Igreja, e com a imagem de Nossa Senhora de Fátima percorria nossa paróquia trazendo-nos conforto e paz.
Por isso, com alegria elevo hoje nesta Santa Missa, a nossa ação de graças ao Senhor por tudo aquilo que Ele levou a cabo e não cessa de realizar no seio da Igreja, através dos Arautos do Evangelho. Pedindo que continue derramando sobre vocês as suas bênçãos.
Dizem que a nossa popular melodia, exprime o sentimento de todos que por aqui passam: “Oh Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais!” Ousamos pedir que este sentimento esteja presente no coração de todos vocês e lembrem-se sempre de nós em suas orações.
Com estas divagações e outras, como vocês podem ver o rosto e cada um aqui presente, estão brotando, rios de lágrimas dos olhos de muitos e no peito os corações parecem não ter mais espaço. É verdade o dito do poeta: “chora em cada canto uma saudade”.
Queridos arautos, quando voltarem para os seus pais e seus irmãos, leiam para eles esta simples página de gratidão e digam que um pobre caminhante, mineiro de coração e duas vezes por direito, oferece humildemente a sua bênção, seu carinho e amizade, como também de seus amados filhos na fé deste maravilhoso “lugar onde primeiro se avista o sol”.
Obrigado!
Pe. Marino Molina
Paróquia Santo Antônio de Pádua
Araxá – MG
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