Maria Santíssima: a pequena e humilde nuvenzinha

Conta uma antiga e piedosa tradição que quando Santo Elias, o profeta, contemplou aquela pequenina nuvem a qual, para o seu tino profético, era sinal de uma torrencial chuva que estava para chegar – chuva esta que poria a termo três anos e meio de seca que pelos divinos decretos estava se dando naquele momento na Palestina – vislumbrou nada mais nada menos que a Mãe do Messias, a pequena e humilde “nuvenzinha” da qual nasceria o Salvador, a “grande nuvem” que lavaria com suas abundantíssimas gotas a secura de uma humanidade que há séculos gemia em meio às profundas misérias decorrentes do pecado de Adão.

Também a humanidade atual está a gemer, e de uma secura talvez ainda pior. Naquele tempo – no Antigo Testamento – a ignorância poderia ser um importante fator que escusasse aquela gente. Entretanto, depois que o Evangelho de Cristo espalhou-se pelo mundo, este foi por muitos rejeitado e por outros a princípio aceito, mas posteriormente abandonado. Um processo de apostasia corroeu a cristandade ocidental e o caos está cada vez mais a se estabelecer no gênero humano, devido a este abandono paulatino das leis divinas.

Eis que em meio a esta triste realidade, uma nuvenzinha desponta no horizonte! É Maria Santíssima que aparece em Fátima, manifestando profunda tristeza e compaixão pelos seus amados e transviados filhos. É Maria Santíssima que, por meio de uma belíssima imagem peregrina visita os lares, indo ao encontro destes mesmos filhos, convidando-os a consolá-la por meio da busca da santidade. Não será este o prelúdio de uma abundante chuva de graças que está para se despejar sobre o mundo?

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Confira aqui as fotos das visitas da imagem peregrina em Taguatinga – DF, entre os dias 30 de setembro e 6 de outubro de 2013.